Pelos
menos, um número incalculável de trabalhadores, entre motoristas,
cobradores e empregados de limpeza da empresa Transporte Colectivo
Urbano de Luanda (TCUL), estão em greve desde as primeiras horas de
hoje.
Fonte: uakidi.com
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXttmVOBXO49yM3mHP5Ex1UvZpBJQEMOl1tiYU2qRECE_oMCpjAmwGswqLLRiRSDc3hkh5K5UYh-qJNaIlIRg-cbKL4uPWzl4tKZGt91-3KhvoK-rWTNAHnFFjq-0SFc938gNqQYlFChA/s200/32443.jpg)
No referido caderno
apresentado à direcção da empresa, os funcionários exigem o reajuste
salarial, a melhoria na dieta alimentar, bem como o ingresso na função
pública, pois de acordo com os mesmos, há funcionários na TCUL que
auferem 15 mil Kwanzas e outros 20 mil respectivamente.
“Há
motoristas que baixam de categoria e ganham 35 mil kwanzas, enquanto
outros estão a vencer 55 mil Kwanzas. Para nós, isto não é justo senhor
jornalista”, contou um dos participantes da greve.
“A greve é ilegal”
Para constatar a veracidade
dos factos, a Uakidi.com contactou Jesus dos Santos, director do
gabinete de comunicação e imagem da TCUL, e, o mesmo confirmou a
paralisação de diversos trabalhos na referida empresa, tendo ao mesmo
tempo considerado a greve de ilegal.
De acordo o Jesus dos Santos, os funcionários não cumpriram com as metas traçadas durante as negociações.
“Alguns
trabalhadores paralisaram os trabalhos, mas não a empresa no seu todo. O
que se passa é que alguns funcionários pensaram que não estavam a ser
ouvidas as suas reivindicações, apresentadas há já algum tempo e que
neste momento estão a ser discutidas pela comissão sindical. O MAPESS, a
comissão sindical e a direcção da empresa estão a negociar desde a
semana passada”, frisou, o porta-voz, acrescentando que os trabalhadores
violaram o aviso do sindicato que os orientava a não paralisar as
actividades antes do término das negociações.
A TCUL é uma empresa que conta com mais de 2 mil trabalhadores e existe há mais de 24 anos.
“Eles
deviam fazer como os outros que continuam a trabalhar, se bem que
admitímos ainda que o número dos que paralisaram seja enorme”, confirmou
Jesus dos Santos.