O
líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral
(CASA-CE), Abel Chivukuvuku, percorreu, no último dia da campanha eleitoral,
várias zonas da cidade capital a pé para mostrar a sua estratégia de “ir ao
encontro do cidadão”, aproveitando para convidar os eleitores a votarem no
número 9 e na sua candidatura a Presidente da República.
Abel Chivukuvuku convidou, dirigindo-se ao partido maioritário, a não jogar constantemente na trapaça, pois Angola de 2012 não é a mesma de 1992, de 2002 nem de 2008.
A título de exemplo, o político recordou que “não é por acaso que África tem presidentes, como Lourent Babó, da Cote D´ivoire, que queria fazer fraude e perdeu. Resistiu, tentou e hoje está na cadeia”. Chivukuvuku assegurou que a opinião internacional está muito céptica, não acreditando nas eleições de Angola, porque o governo estruturou, em várias etapas do processo, modelos para subverter a vontade dos cidadãos.
“Essa história de fazer o exercício propagandístico na TPA, onde transportam as populações de uma província para outra para fazer aqueles exercícios que não são verdadeiros. As pessoas não vão aos locais de campanha de livre e espontânea vontade”, denunciou, recomendando que se faça uma análise mais ajustada porque o país mudou, bem como os seus cidadãos, ganhando um nível mais elevado de consciencialização.
Espancado por 12 elementos desconhecidos
Fernando Guelengue
*Novo Jornal
A caminhada começou no Largo das Escolas, passando no 1º de Maio em direcção à Mutamba, onde se deparou com um bloqueio da Polícia Nacional e um aparato bem montado, com mais de 20 efectivos, entre agentes e oficiais superiores.
Já na Chicala 2, à semelhança de todos os outros bairros, Chivukuvuku dirigiu uma caminhada de vários quilómetros, ao longo das artérias da cidade, distribuindo enérgicos beijos a mulheres, saudações e abraços aos homens. O líder da CASA-CE ia em frente a uma banda de trompetes e tambores da coligação, que acompanhava um cortejo dançante de centenas de militantes, simpatizantes e amigos que gritavam “É angolano, é angolano, Chivukuvuku é angolano”.
Depois
de oito horas de caminhada, que teve o fecho na sede Nacional da Coordenação da
Campanha Eleitoral da coligação, o candidato da juventude, como é apelidado,
disse não aceitar a divisão administrativa de mandato.*Novo Jornal
A caminhada começou no Largo das Escolas, passando no 1º de Maio em direcção à Mutamba, onde se deparou com um bloqueio da Polícia Nacional e um aparato bem montado, com mais de 20 efectivos, entre agentes e oficiais superiores.
Já na Chicala 2, à semelhança de todos os outros bairros, Chivukuvuku dirigiu uma caminhada de vários quilómetros, ao longo das artérias da cidade, distribuindo enérgicos beijos a mulheres, saudações e abraços aos homens. O líder da CASA-CE ia em frente a uma banda de trompetes e tambores da coligação, que acompanhava um cortejo dançante de centenas de militantes, simpatizantes e amigos que gritavam “É angolano, é angolano, Chivukuvuku é angolano”.
Abel Chivukuvuku convidou, dirigindo-se ao partido maioritário, a não jogar constantemente na trapaça, pois Angola de 2012 não é a mesma de 1992, de 2002 nem de 2008.
“Os cidadãos hoje já amadureceram, em termos
de consciência. Têm o auto discernimento daquilo que querem para as suas vidas.
Por isso, têm de ser respeitados. Não haja mais a tendência de fazer a
distribuição de mandatos, como tem sido a tendência do maioritário, bem como os
rumores por ali, que estão a tentar forjar o modelo para fazer a distribuição
administrativa de mandato”, frisou,
acrescentando que “a coligação cumpriu com o papel histórico, que é o de trazer
um fenómeno novo à vida política nacional, acarretando a esperança para os
angolanos, muitos deles desiludidos com a classe política que temos até hoje”.
“Demos
vida à política nacional”, ilustrou.A título de exemplo, o político recordou que “não é por acaso que África tem presidentes, como Lourent Babó, da Cote D´ivoire, que queria fazer fraude e perdeu. Resistiu, tentou e hoje está na cadeia”. Chivukuvuku assegurou que a opinião internacional está muito céptica, não acreditando nas eleições de Angola, porque o governo estruturou, em várias etapas do processo, modelos para subverter a vontade dos cidadãos.
“Essa história de fazer o exercício propagandístico na TPA, onde transportam as populações de uma província para outra para fazer aqueles exercícios que não são verdadeiros. As pessoas não vão aos locais de campanha de livre e espontânea vontade”, denunciou, recomendando que se faça uma análise mais ajustada porque o país mudou, bem como os seus cidadãos, ganhando um nível mais elevado de consciencialização.
Questionado
se a sua formação política se encontra preparada para receber os resultados das
eleições que expressam a vontade do povo, Abel Chivukuvuku garantiu que está
tudo tranquilo e disposto para servirem o povo na esperança de bons resultados.
O
político disse que ainda têm mais desafios, como a questão dos cadernos eleitorais
que ainda não foram colocados em todo o país e o credenciamento dos delegados
de lista.
“Recebi
o relatório dos delegados de lista da CASA-CE, que dá conta que o
credenciamento dos delegados de lista da coligação estava aquém dos 50%”,
afirmou, manifestando esperança que a Comissão Nacional Eleitoral coloque à
disposição dos fiscais dos partidos políticos as actas das operações eleitorais
para dar credibilidade do processo.
Espancado por 12 elementos desconhecidos
Pelo
menos, 12 elementos, até ao momento não identificados, agrediram de forma
brutal, no dia 25, o militante da CASA-CE que levava o gerador para suportar o
comício no distrito do Kilamba Kiaxi.
Trata-se
do jovem Francisco Imperial Santana, morador da Sapú, que saía do Projecto Nova
Vida para o último comício da campanha eleitoral. Logo à entrada para a estrada
principal do Kilamba Kiaxi, deparou-se com 12 homens que o interpelaram e
espancaram.
“Os
homens saíram com catanas e chaves de roda. Arrancaram a bandeira da coligação
e rasgaram-na com uma coisa qualquer”, queixou-se, acrescentando que durante o
espancamento viram-se surpreendidos por disparos que dispersaram os agressores.
Até
ao momento, a polícia não se pronunciou sobre o assunto que tem preocupado a
coligação. F.G.
Sem comentários:
Enviar um comentário