Lunada - Na maior praça eleitoral do país, o partido maioritário
teve baixa no controlo das eleições por parte dos delegados de listas
credenciados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Fonte:
Mugimbu Angola
Num
total de 22.470 delegados de listas credenciados para a fiscalização do
processo eleitoral de 31 de Agosto último, em Luanda, 12.466 foram da oposição.
O
partido maioritário teve na sua cota parte um total de 10.004 delegados distribuídos
nos vários municípios, distritos, bairros e escolas selecionadas para local de
voto.
A
diferença que separa o partido no poder em relação a oposição é de 2.462, o que
indica que para a cidade capital os controlo do processo foi maior.
“Não haverá dúvidas que os valores
que a oposição alega existir nas suas actas eleitorais podem ser justificativos,
de acordo a grade participação destes delegados nas assembleias de voto”, frisou um delegado de lista, Luciano
Rafael acrescentando que “na minha
modesta opinião e como não podia deixar de ser, deveria haver mais
transparência por parte da CNE nos resultados apresentados até ao momento para
a província de Luanda”.
Por
exemplo, no Cazenga, Cacuaco e Viana, as formações como a UNITA e a CASA-CE
estavam bem representados em quase todas as assembleias de votos, ao contrário
das famosas assembleias fantasmas que terão existido simplesmente da
responsabilidade de quem está habituado a liderar as maiorias esmagadoras.
Os angolanos foram
completamente surpreendido quando os números de votos para Luanda não correspondiam
aquilo que consideramos em política, como equilíbrio parlamentar, pois vimos,
com os nossos próprios olhos, os cidadãos da cidade capital a serem um pouco mais
conscientes em relação o ano de 2008, que estava ainda fora da realidade da
governação do MPLA.
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