Inaugurado edifício na Cidade Alta
Provedoria de Justiça garante exercício de cidadania
“O majestoso edifício da Provedoria de Justiça, que acabámos de inaugurar, comprova a dedicação do Executivo e o compromisso sério para com a justiça, bem como a criação de um mecanismo de concretização de busca pelo desenvolvimento social e económico”, frisou a titular da pasta, argumentando que o “país está numa fase do seu crescimento económico e social em que precisa de ver criadas e reforçadas as garantias de acessibilidade à justiça e o respeito pelos direitos e liberdade dos cidadãos, bem como os mecanismos de acesso das entidades capacitadas para a viabilização destes interesses”.
“É patente a necessidade de um órgão independente na persecução da justiça por via não judicial e na tutela do interesse dos cidadãos”, acrescentou a ministra, salientando que a Provedoria de Justiça representa um signo designativo desta mais nobre conquista de todos os angolanos.
A Provedoria de Justiça é um órgão independente ao serviço da defesa do cidadão, vai ao encontro dele, informando-o, tratando e assegurando os seus direitos para garantir a preservação dos mesmos.
Como denunciar
Finalmente, o cidadão tem uma casa para apresentar as suas reclamações e queixas, presencialmente, por escrito, por telefone ou por internet, contra as ilegalidades e injustiças cometidas pelos órgãos da Administração Pública e das empresas públicas ou de capitais maioritariamente públicos, concessionárias de serviços públicos ou de exploração de domínio público.
http://www.provedor-jus.co.ao/
A área técnica possui um sistema de geração de energia alternativa, através de três geradores sincronizados de 410 kva/cada, telefone com 300 extensões digitais e 30 analógicas, sistema de climatização artificial por água gelada através de chillers, sistema automatizado de combate a incêndios através de bombagem e extinção por sprinkers equipado com uma central diesel, um reservatório de água para combate a incêndio, sistema de pressurização de água potável que acomoda dois reservatórios de água para consumo doméstico, bem como sistema de gestão técnica centralizada e dois reservatórios de combustível com capacidade de 10 mil litros/cada.
Provedoria de Justiça garante exercício de cidadania
A
ministra da Justiça, em representação do Presidente da República, inaugurou
esta semana o edifício da Provedoria de Justiça, órgão criado há sete anos e
que serve de ligação entre os cidadãos e o poder.
Guilhermina
Prata afirmou que o momento é de “grande dignidade” e de “avanços progressistas”
dos trabalhos do Executivo para a necessária tarefa de conferir todas as
garantias do exercício do direito legitimamente conferidos pela lei na óptica
da realização material do acesso à justiça e ao direito. “O majestoso edifício da Provedoria de Justiça, que acabámos de inaugurar, comprova a dedicação do Executivo e o compromisso sério para com a justiça, bem como a criação de um mecanismo de concretização de busca pelo desenvolvimento social e económico”, frisou a titular da pasta, argumentando que o “país está numa fase do seu crescimento económico e social em que precisa de ver criadas e reforçadas as garantias de acessibilidade à justiça e o respeito pelos direitos e liberdade dos cidadãos, bem como os mecanismos de acesso das entidades capacitadas para a viabilização destes interesses”.
“É patente a necessidade de um órgão independente na persecução da justiça por via não judicial e na tutela do interesse dos cidadãos”, acrescentou a ministra, salientando que a Provedoria de Justiça representa um signo designativo desta mais nobre conquista de todos os angolanos.
A
responsável reconheceu ainda que a obra é de raiz e visa ajudar o cidadão comum
a tomar contacto com as instituições de forma mais célere, eficiente e tem por
objectivo reforçar o empenho do Executivo na promoção da paz, justiça e
democracia.
“Não haverá nenhuma entidade mais
habilitada para se debruçar sobre conceitos de Provedoria de Justiça, senão o
próprio provedor”, finalizou.A Provedoria de Justiça é um órgão independente ao serviço da defesa do cidadão, vai ao encontro dele, informando-o, tratando e assegurando os seus direitos para garantir a preservação dos mesmos.
O
seu objectivo é conferir maior dignidade ao cidadão, aproximando o poder das
comunidades numa clara demostração do cumprimento do compromisso assumido pelo
Executivo para com a justiça e a sua efectivação na defesa dos direitos
elementares dos cidadãos.
A
construção do edifício da Provedoria de Justiça durou cerca de 43 meses, o
equivalente a três anos e sete meses, e custou aos cofres do Estado cerca de 26
milhões de dólares. A obra esteve sob a responsabilidade da empresa de
construção civil Mota-Engil, conforme garantiu o engenheiro Leonel Pinto da
Cruz.Como denunciar
Finalmente, o cidadão tem uma casa para apresentar as suas reclamações e queixas, presencialmente, por escrito, por telefone ou por internet, contra as ilegalidades e injustiças cometidas pelos órgãos da Administração Pública e das empresas públicas ou de capitais maioritariamente públicos, concessionárias de serviços públicos ou de exploração de domínio público.
http://www.provedor-jus.co.ao/
Do Miramar à Cidade Alta
O
provedor de Justiça, Paulo Tchipilica, considera que com a inauguração do novo
edifício cessa a invisibilidade da Provedoria de Justiça, bem como a angústia,
a incerteza, a insatisfação dos cidadãos que não sabiam onde se dirigir - se ao
núcleo ou ao Miramar – onde estavam instalados a senhora Provedora de Justiça-adjunta
e seus colaboradores e os Serviços Técnicos ou se deveriam apresentar-se no
edifício da Assembleia Nacional, da Secretaria-Geral e das Comissões
Parlamentares, onde funcionava o Provedor de Justiça com o seu secretariado,
num espaço exíguo em que os cidadãos se acotovelavam.
Paulo
Tchipilica reconheceu que mesmo funcionando em condições difíceis, sem sede e
sem instalações, o cidadão, destinatário destes serviços, não ficou sem
atendimento, nem tão pouco foram postos em causa os superiores desígnios e
objectivos das mais altas instâncias do país.
“Foram
visitadas, mais de uma vez, todas as províncias de Cabinda ao Cunene, quer em
sessões de esclarecimento sobre a importância e a utilidade do serviço do
Provedor de Justiça, quer em viagens de rotina em serviço pontual, sem descurar
a visita aos Estabelecimentos Prisionais, como o estipulam as alíneas e) e f),
do artigo 18.º, da Lei n.º 4/06, de 28 de Abril, Estatuto do Provedor de
Justiça, bem assim como a Lei Orgânica da Provedoria de Justiça Lei n.º 5/06,
que aguardam a sua apreciação e aprovação pela Assembleia Nacional,
adequando-os ao figurino da actual Constituição”, explicou, valorando o
princípio de que “é o Provedor de Justiça que deve ir ao encontro do cidadão e
não o contrário”.
O
responsável pela Provedoria de Justiça referiu que vão sendo implementados os
serviços locais nas províncias, havendo, neste momento, três representações no
Huambo, no Kwanza-Sul e no Cunene.
A
nível internacional, Angola assume, desde Abril de 2010, a presidência de todos
os Provedores de Justiça de África, tendo conseguido na vigência do mandato a
acreditação da associação junto da União Africana. Neste âmbito, o Provedor de
Justiça angolano é convidado e forçado a estar presente em todas as reuniões regionais
e do Comité Executivo da AOMA, assim como,
na qualidade de observador, em quase todos os eventos importantes da União
Africana.
O
continente africano também sai a ganhar por estarem acomodados na nova sede os
serviços da AOMA
(Associação dos Ombudsmans, Mediadores ou Provedores de Justiça Africanos).
O Edifício
O
edifício da Provedoria de Justiça está situado na cidade capital, no distrito
das Ingombotas, bairro Saneamento, no entroncamento entre as ruas 17 de Setembro
e Pinheiro Furtado.
Com
uma área edificada de 9.800.00 m², as novas instalações estão distribuídas por
seis pisos, incluindo uma cave.
O
edifício foi implantado num terreno de topografia plana com uma área de
2.340.00m².
O
projecto estruturou o programa de espaços de forma que ao nível da cave esteja
alocado um parque de estacionamento e áreas técnicas com geradores e
reservatório de água.
Ao
nível do rés-do-chão inferior e superior situam-se as áreas de atendimento ao
público, das quais se destacam o anfiteatro com 120 lugares.
Desde
o primeiro ao terceiro andar estão instalados gabinetes e áreas de apoio, de
acordo com o programa de necessidades indicado pela Provedoria de Justiça,
contando igualmente com 300 trabalhadores.A área técnica possui um sistema de geração de energia alternativa, através de três geradores sincronizados de 410 kva/cada, telefone com 300 extensões digitais e 30 analógicas, sistema de climatização artificial por água gelada através de chillers, sistema automatizado de combate a incêndios através de bombagem e extinção por sprinkers equipado com uma central diesel, um reservatório de água para combate a incêndio, sistema de pressurização de água potável que acomoda dois reservatórios de água para consumo doméstico, bem como sistema de gestão técnica centralizada e dois reservatórios de combustível com capacidade de 10 mil litros/cada.
F.G.
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